Fóruns de Debates

1. Educação, ensino e movimentos de extrema-direita
Coordenação: Prof. Dr. Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus (Fundação Pró-Memória/Indaiatuba)
                     Profa Mestranda Cintia Rufino Franco da Silva (UFABC) 

Ementa:  Este fórum objetiva promover o encontro e a discussão de propostas educativas que versem sobre os movimentos político-sociais e culturais de direita, a violência política, as várias formas e faces da intolerância, os racismos, as propostas eugênicas, os nacionalismos, etc. Para além das temáticas em si, esse fórum pretende apresentar e debater metodologias, estratégias e propostas de ensino-aprendizagem que tornem a discussão de tais conteúdos possível e significativo para todos os envolvidos.




2. Mídia de direita e extrema direita: o papel do pesquisador do tempo presente
Coordenação: Profa. Dra. Giselda Brito (UFRPE)
                          Prof. Dr. Carlos André Silva de Moura (UNICAMP)

Ementa: É senso comum que os movimentos e ideias da direita e da extrema direita circularam através de um forte esquema propagandístico. No Fórum de debates, apresentamos a proposta do tema “Mídia de direita extrema direita: o papel do pesquisador do tempo presente” no intuito de abrir um campo de discussão acerca do campo de pesquisa histórica que se apoia em jornais e revistas utilizados pela direita e extrema direita no âmbito da analise do discurso político e do discurso  religioso; também estão abertos espaços para o debate acerca dos sites que tem como temática a direita e a extrema direita procurando discutir a conduta dos pesquisadores diante do conhecimento dos mesmos que são frequentemente visitados por jovens e que, também, colocam diversas informações "revisionistas", negando fatos históricos ou distorcendo-os em blogs e redes sociais.


3. Pesquisa e militância: embates entre a história e a memória
Coordenação: Prof Dr. Rodrigo Christofoletti (USP/Unisantos)
                          Prof. Dr. Jefferson Rodrigues Barbosa (Unesp/ Marília)



Ementa: Os embates entre memória e história têm sido cada vez mais compreendidos como um terreno fértil e pantanoso, simultaneamente. Fértil, pois nele se verifica as contradições inerentes da relação conflituosa, o que, por si só, colabora para uma experiência social mais enriquecedora;  e, pantanoso, pois, dele afloram algumas armadilhas que tendem a adensar o trabalho do historiador. Algumas dessas contradições são expostas quando pessoas que vivenciaram experiências encontram uma interlocução menos aderente por parte daquele que escreve a história. Em outras, é justamente o contrário que se dá: os limites entre memória e história se confundem a ponto de não mais se distinguirem. Conformou-se ao longo das últimas cinco décadas que caberia ao militante memorar e ao historiador escrever a história. No entanto, no principio deste novo século os papéis passaram a se confundir, elemento novo na seara de ambos os atores sociais. A militância, a escrita da história, assim como o registro desta memória tem sido alvo de novas discussões que objetivam estabelecer quais, afinal, são os espaços e as fronteiras dessas memórias e histórias. Para dar prosseguimento a estas discussões este Fórum visa discutir em que medida os embates entre a memória e a história militante tem informado a história nas suas mais diversas frentes.


4. Pesquisa acadêmica e sociedade civil: apontamentos para um diálogo
Coordenação: Prof. Dr. Alfredo Salun (USP/Unianhanguera)
                          Prof. Doutorando. Alexandre de Almeida (USP)


Ementa:  Este fórum propõe refletir sobre a relação entre a produção acadêmica sobre os movimentos de extrema direita e outras organizações sociais e juvenis de caráter chauvinista com a sociedade\comunidade. Objetiva propor um diagnóstico desse cenário e um plano de ação diretivo com o intuito de as produções acadêmicas ganharem respaldo em ações dentro da sociedade civil e que, concomitantemente, as ações e eventos da sociedade civil sejam pensados dentro da práxis acadêmica. As temáticas abordadas dizem respeito ao cenário urbano  que compreende desde a escola às ruas, no qual se observa que a convivência social, os direitos humanos, o respeito ao outro e a diversidade têm sido maculado por diversas formas de intolerância. Isso é percebido ao analisar eventos, que são divulgados pela Imprensa e mídias diferenciadas e retratam atos de vandalismo, agressões físicas e psicológicas. Nossa reflexão abarcará também a produção cultural, em especial a música voltada para juventude, na qual podemos encontrar exemplos de canções que estimulam o ódio racial, a homofobia e o desrespeito ao gênero feminino e outras minorias culturais e sociais.

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